Espírito crítico

"Sem liberdade de criticar, não existe elogio sincero. "
(Pierre Beaumarchais)

"Quem se enfada pelas críticas, reconhece que as tenha merecido."
(Tácito)

"Onde não se pode criticar, todos os elogios são suspeitos."
(Ayaan Hirsi Ali)


"Só tem o direito de criticar aquele que pretende ajudar."
(Abraham Lincoln)

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Avião em queda

- Mayday! Mayday! Vamos despenhar-nos! – gritava o piloto do avião em queda. No início da viagem, o avião tinha sido pilotado pelo comandante José que aos altifalantes tinha anunciado que haveria uma grande festa durante o voo. De facto, mal os passageiros entraram a bordo, receberam computadores, os políticos e gestores alcançaram privilégios vedados a outros passageiros, os empresários receberam contratos de construção de estradas e de reconstrução de escolas… Para financiar a festa, o comandante José entregou os reatores e as asas do avião a empresas administradas por amigos. Para o avião continuar voar, só havia que pagar o aluguer dos equipamentos e ainda o combustível alguns anos depois. A certa altura o piloto apercebeu-se que o dinheiro tinha acabado. Pediu aos passageiros que começassem a pagar um suplemento pela viagem, solicitando dinheiro, joias e relógios e impediu que as hospedeiras progredissem na carreira para diminuir os custos. Os passageiros e o pessoal de bordo lá concordaram e contribuíram para pagar a festa. Mas o dinheiro continuava a não chegar e em terra ninguém queria emprestar dinheiro para pagar uma viagem a um avião sem combustível. Desesperadamente o piloto José pediu aos passageiros que lhes dessem também os sapatos para tentar que o avião ficasse mais leve e pudesse voar durante mais algum tempo. O copiloto Pedro não concordou e anunciou que os passageiros não podiam continuar a viver sem sapatos e que se pedisse ajuda à torre de controlo aéreo. O piloto José disse que não pilotaria o avião com a ajuda externa. O Presidente da companhia aérea, o Sr. Aníbal, que por azar ia no avião também achou que tirar os sapatos às pessoas era demais. O piloto José pediu ajuda à torre de controlo e demitiu-se. O copiloto Pedro foi nomeado comandante e passou a pilotar o avião com a ajuda dos controladores aéreos. O ex-piloto José saltou do avião de paraquedas e aterrou em Paris, sabendo que o avião se despenharia a qualquer momento. Então, decidiu-se que os passageiros e o pessoal de bordo podiam ficar com os sapatos, mas teriam de entregar as calças e os casacos. Os passageiros lá aceitaram, pois ainda era Verão e não fazia muito frio. Os jovens foram convidados a saltar de paraquedas, se queriam sobreviver. Alguns mais inteligentes aproveitaram essa oportunidade e saltaram para ter alguma esperança de futuro. Entretanto, o piloto Pedro vendo que o avião perdia altitude descontroladamente , pediu ajuda à torre de controlo para alongar a pista de aterragem de modo a que esta se aproximasse do avião em queda. A torre de controlo permitiu que o avião aterrasse num campo para lá das 4,6 milhas do aeroporto se houvesse mais um esforço dos passageiros, mas pelo sim pelo não foi mandando evacuar a cidade e colocou dois mísseis apontados ao avião se ele corresse o risco de cair num país vizinho muito mais populoso. O piloto Pedro decidiu que os passageiros e a tripulação tinham de despir todo o vestuário e descalçar os sapatos para entregar a alguns grandes empresários de modo a que estes pudessem escapar da tragédia iminente nos seus jatos particulares que os levariam às ilhas Caimão. Ninguém se lembrou de que os jatos particulares dos grandes empresários tinham combustível suficiente para que o avião onde viajavam todos pudesse chegar ao aeroporto em segurança. Os passageiros ao verem que iam ficar completamente despidos acharam que se tinham ultrapassado todos os limites e decidiram avisar o piloto de que os conduzia numa rota de colisão. O piloto, mesmo aconselhado por amigos, manteve a sua determinação de que podiam colidir, mas que seriam homenageados pela torre de controlo como heróis pelos sacrifícios que tinham feito. O Presidente da companhia, o Sr. Aníbal, ainda mandou uns recados por porta-vozes a aconselhar moderação e a reprovação das medidas para não ter de ser ele a ter de despedir o piloto. No entanto, permaneceu em silêncio, pois achou que uma substituição do piloto naquela altura já era tardia e aceitou o fim com resignação. Os passageiros, olhando pela janela e vendo o solo a aproximar-se a grande velocidade, perderam a confiança no piloto e resolveram manifestar-se, pois tinham percebido que a austeridade dentro do avião era sinónimo de roubo. O comandante Pedro mandou reforçar a segurança na entrada da cabine de pilotagem, pois queria ser ele o último a pilotar o avião para ser recordado pela torre de controlo como um piloto determinado e corajoso. A manifestação teve a adesão de quase todos os passageiros, só alguns que não podiam levantar-se por limitações físicas ou partidárias é que permaneceram sentados aguardando a morte com serenidade e resignação. Com tão grande adesão à manifestação, não havia seguranças contratados que chegassem para defender a cabine de pilotagem, mesmo que lhes tivessem oferecido o que tinha sido tirado aos passageiros. Assim, a manifestação transformou-se em revolução e os passageiros entraram na cabine de pilotagem e a esperança voltou a encher o horizonte, mesmo com a terra tão próxima. Pelo menos não se insistiria mais num rumo que toda a gente sabia ser errado.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Assunto: Subsídios de férias e Natal em 2012 para o pessoal da Assembleia da República

Meus caros amigos, há mesmo cidadãos de 1ª, 2ª, 3ª e 4ª e os outros.
Vejam o Orçamento da Assembleia da República para 2012. Na página 4659 vejam a consignação de 2.093.650 € para pagamento de subsídios de férias e de Natal em 2012 ao pessoal da Assembleia da República .

Foi a única forma de convencer os deputados a viabilizar o orçamento. Não serem considerados funcionários públicos e continuarem a receber o que querem roubar aos outros...

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Carta aos trabalhadores portugueses

Caros trabalhadores portugueses,
Em vez de não dormirmos durante a noite a pensar em como pagar as contas no próximo ano (seguros, empréstimos de habitação, portagens para nos deslocarmos para o emprego, IMI, combustíveis, electricidade, alimentação...) devemos canalizar a nossa energia para fazer um cordão humano em volta da Assembleia da República para evitar que os deputados lá entrem para aprovarem um orçamento com medidas inconstitucionais que vão levar a que todas as empresas fechem, pois sem dinheiro não haverá procura e as indústrias da construção, restauração e hotelaria despedirão TODOS os seus trabalhadores, aumentando os subsídios de desemprego a pagar pelo Estado. Há muitas alternativas para poupar 4 mil milhões de euros já no próximo ano. Os roubos não são inevitáveis, como alguns querem dizer.
Por exemplo, só o salário mensal de um administrador da TAP dava para apagar mais de 100 subsídios de férias para 100 famílias poderem viajar nos aviões.
Quem acha que trabalhava para merecer o que auferia durante um ano, deve exigir que lhe paguem o que é justo.

Está na hora de acordarmos!

Carta aos deputados

Srs. Deputados,

Venho por este meio solicitar que votem contra este orçamento, pois suas excelências foram eleitas para defenderem os interesses dos portugueses e não para aprovar inconstitucionais roubos de subsídios aos trabalhadores. Acima dos interesses partidários devem estar os interesses do país, pois os cortes nos subsídios farão com que o consumo diminua drasticamente e as empresas fechem por não haver procura para os produtos e serviços, aumentando o número de desempregados e os subsídios a pagar. Só pode estar a favor destas medidas quem acha que ganha mais do que o que merece. A desculpa esfarrapada de que não há alternativa não chega, pois eu sei perfeitamente onde cortar 4 mil milhões de euros e estou disponível para apresentar as 25 medidas que o permitiriam sem ir contra a constituição nem assaltar trabalhadores.

Despeço-me, enviando os melhores cumprimentos,
O eleitor e contribuinte
Jorge Almeida

sábado, 9 de julho de 2011

O Bacanal da Avaliação

O “fornicanço” da ADD é tanto e tão pouco que já se justifica uma edição especial do KamaSutra: “KamaSutra da Avaliação”. Neste artigo, proponho alguns preliminares para quem se quiser prestar tão honroso serviço ao país.

Como a matéria é tão vasta quão promíscua, sugiro que a edição seja feita em vários tomos para, pelo menos aí, as c
oisas não estarem tão “ao molho e fé em Zeus”. Assim sendo e posto isto e tal e coisa, vejamos a minha proposta:

TOMO I – Da Homossexualidade (avaliação interpares);
TOMO II – Do Adultério (avaliação de colegas de outros grupos);
TOMO III – Do Incesto (avaliação de parentes e amigos de longa data);
TOMO IV – Do Sadomasoquismo (para as vingançazinhas de estimação);
TOMO V – Do Onanismo (para relatores que se levam a sério);
TOMO VI – Do Voyeurismo (para directores que gostam de ficar a ver);
TOMO VII – Dos Fetiches (para directores que gostam de RAA nos trinques);
TOMO VIII – Da Pedofilia (para quem se aproveita dos neófitos);
TOMO IX – Da Concubinagem (para quem favorece a sua freguesia afectiva);
TOMO X – Do Proxenetismo (para o Ministério da Educação).

Bom, já estou cansado! Fico por aqui! Não TOMO mais!

Um criado ao vosso dispor.

Luís Costa

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Razões para não votar no partido de Sócrates

Todos os dias até às eleições vou apresentar razões para não votar em Sócrates:
34.ª Num VIOLENTO comício em Faro, Sócrates disse que “os governantes não devem agradar às pessoas”. Se não governam para o bem das pessoas por que motivo andam agora a pedir-nos os votos? Será para depois se governarem às custas dos trabalhadores?
33.ª O GOVERNO DEU LUZ VERDE AO BANCO DE PORTUGAL, E ESTE AOS BANCOS EM GERAL, PARA QUE A SEU BEL-PRAZER POSSAM ALTERAR AS TAXAS DE JURO PRATICADAS (ATÉ AGORA INDEXADAS À EURIBOR) E O SPREAD (LUCRO) QUE ESTÁ ESCRITURADO, REPITO, ESCRITURADO! Os bancos que votem no Sócrates, porque os clientes não o devem fazer…
32.ª No último debate, Sócrates disse que não chamou o FMI mais cedo para evitar que Passos Coelho tivesse pretexto para apresentar uma moção de censura que o derrubasse, provando defender mais os seus interesses e a manutenção do poder do que os da nação...
31.ª Sócrates está esgotado… Não ganhou nenhum dos debates, não respondeu às questões nem apresentou ideias para o futuro.
30.ª O que Sócrates fez para piorar a vida dos portugueses: baixou os ordenados, aumentou o IVA 4%, acabou com os abonos de família, criou portagens nas SCUT do norte (sem alternativas), aumentou o desemprego para o dobro... e levou o país à falência.
29.ª Já ouviram o indivíduo que nos desgoverna referir que a culpa do aumento da percentagem de desempregados é do INE? Ainda há alguém que se acredite em algo que ele diga?
28.ª Escolher Sócrates é votar na arrogância, na mentira, no despesismo descontrolado, no TGV, na manipulação, na falta de ideias para o futuro, no desemprego, no agravar da crise e na falência do país.
27.ª Sócrates permitiu que a PT (empresa controlada pela golden share do estado) antecipasse a entrega dos dividendos aos accionistas de modo a fugirem aos impostos prejudicando o erário público em 200 milhões de euros. Quando é o governo a dar o exemplo de fuga aos impostos, não faz sentido Sócrates dizer que vai combater a evasão fiscal. É lamentável que o engenheiro aumente os impostos a quem trabalha e ilibe quem ganha dinheiro através da especulação financeira.
26.ª No debate com Paulo Portas, Sócrates disse: “O Sr. Comprou os submarinos, mas eu é que os paguei…”. Seria tão bom que fosse verdade que os submarinos estivessem pagos e que tivesse sido Sócrates a pagar, mas infelizmente terão de ser os contribuintes a pagar com juros os brinquedos desta gente que julga que o dinheiro do Estado é SEU. Um tem submarinos e o outro faz birra se não tiver TGV.
25.ª Alguém conhece alguma ideia que Sócrates tenha para o futuro? Não tem ideias para o futuro, porque consigo Portugal não terá futuro… Ninguém comenta o seu programa, porque toda a gente sabe que não é para cumprir…
24.ª Os cortes salariais e de abonos de família decretados por Sócrates deviam ter sido só para os seus eleitores, pois talvez achem que ganham demais para o trabalho que fazem.
23.ª Silva Pereira referiu que era um insulto chamarem “mentiroso” a José Sócrates, tornando-se o único Português que ainda não reparou nas mentiras do falso engenheiro.... Como deve ter a memória curta, aconselho-o a ir ao youtube e ver os vídeos de algumas declarações de Sócrates. Dizer que todos os políticos mentem é o argumento dos comodistas que não se importam de serem enganados….
22.ª Sócrates ainda não apresentou uma ideia para o futuro, limitando-se a deturpar as ideias dos outros. Repare-se: por exemplo, quando apresentou uma pasta vazia para revelar o programa de um adversário de debate, sabia perfeitamente que o programa de ambos tinha de ser o que assinariam com a troika. O seu objectivo é desviar as atenções das razões pelas quais o país faliu... Sabendo que só com uma mudança é que se poderá curá-lo.
21.ª Foi Sócrates que se demitiu e não tinha de o fazer. Se se demitiu por que motivo quer concorrer novamente? Será que achava que ia ter melhores condições para governar? Constitucionalmente, só seria obrigado a demitir-se se não conseguisse fazer aprovar o programa de governo ou o Orçamento (à segunda tentativa). Sócrates demitiu-se porque quis, pois queria responsabilizar a oposição pela sua máxima incompetência… O que a oposição fez e bem (já o deveria ter feito anteriormente quando se cortaram salários) foi não aprovar o PEC. Quem diz que se abriu uma crise política por Sócrates se ter demitido e haver eleições não é democrata. Dizer que há crise política por haver eleições só pode ser dito por alguém que acha que o povo não escolhe bem e que não vale a pena haver eleições. Eu acredito que as eleições são a melhor forma de pôr a democracia em prática. A nossa crise não é política, mas económica, pois alguém deixou que Portugal estivesse a pagar juros a 10% sem pedir ajuda. Só seria política se não houvesse solução governativa após as eleições…
20.ª É lamentável que quem mandou fechar urgências de hospitais e maternidades venha agora apresentar-se como o único defensor do Serviço Nacional de Saúde… Quando é que Sócrates deixa de mentir aos portugueses?
19.ª O voto e a escrita são armas poderosas e, já que a violência nada resolve, devemos utilizar a nossa inteligência e os nossos votos para limpar Portugal dos parasitas do poder que tomaram conta do país. Cabe a cada um dar o seu contributo para mudar… Qualquer candidato que não se chame José Sócrates nem tenha estado a falir o país nos últimos seis anos é uma boa alternativa. Não vale a pena andar a criticar ou a lamentar-se e na altura devida não votar ou votar em quem piorou as condições de vida dos portugueses. Dizer que o governo é mau, mas os outros são iguais a quem faliu o país é o argumento dos covardes acomodados a quem não interessa a melhoria do bem comum. Eu não consigo acomodar-me vendo estes governantes, assessores e gestores de empresas públicas a banquetearem-se às custas dos contribuintes… Se o governo é mau deve ser da nossa RESPONSABILIDADE mudá-lo!
18.ª O facto de terem de ser os estrangeiros a dizerem o que deve ser feito para equilibrar as contas públicas devia ser a suprema humilhação para a incompetência de Sócrates, mas “para quem não tem vergonha todo o mundo é seu”.
17.ª O programa eleitoral do PS (partido de Sócrates) tem várias incongruências relativamente ao acordo que foi feito com o FMI… E agora Sócrates vai refazê-lo ou vai deixá-lo como está e assumir que o programa não é para cumprir, como os dois anteriores?
16.ª Numa declaração ao país sobre o memorando que ia assinar com o FMI, Sócrates não teve coragem de anunciar as medidas que estavam no acordo, o valor do empréstimo nem as taxas de juro que os contribuintes iam pagar. Alguém é capaz de votar num político que não tem coragem de dizer a VERDADE? Dos covardes não reza a história. Portugal necessita de alguém que tenha noção das dificuldades e seja capaz das enfrentar com coragem e não de alguém que esconda e se esconda das dificuldades.
15.ª Sócrates disse que os trabalhadores portugueses não passavam de “um punhado de votos”, esquecendo-se que são os trabalhadores que criam riqueza e permitem que a classe política aumente constantemente o seu nível de vida. Nós sabemos que o seu objectivo é acabar com as condições de vida de quem trabalha e com os empregos, mas podia pelo menos respeitar os que precisam de trabalhar para sobreviver… Esperemos que esse “punhado de votos” não vá atrás do canto da sereia…
14.ª No passado fim-de-semana, numa acção de pré-campanha paga com dinheiros públicos, Sócrates perguntou à oposição, num acto de esquizofrenia política , “onde queria gastar o dinheiro”, como se ainda houvesse dinheiro para gastar… Talvez viva noutro país e não saiba que está cá o FMI para tentar evitar a bancarrota, porque temos um governo sem ministro das finanças para lhe dizer que o Primeiro-Ministro gastou todo o dinheiro que havia e não havia, obrigando o país a pagar juros incomportáveis nas próximas décadas. Lembro-me do (ex-)ministro das finanças (agora desaparecido) ter dito que se os juros da dívida pública chegassem aos 7% se devia pedir ajuda (e Sócrates só a pediu quando os juros chegaram aos 11%) e de ter anunciado que só havia dinheiro até ao fim de Maio (e agora Sócrates pergunta à oposição “onde quer gastar o dinheiro?”) . Se eu fosse um dos jornalistas que lá estava teria feito esta pergunta: “Que dinheiro, Sr. Engenheiro?”
13.ª Agora diz-se que tem de haver união entre os partidos para salvar o país, branqueando e incluindo num governo o responsável pela destruição económica de Portugal. Seria como convidar Oliveira Costa para ajudar a salvar o BPN.
12.ª Sócrates tem de ser responsabilizado criminal e eleitoralmente por ter levado o país à falência e ter contraído dívidas a juros impossíveis de pagar nas gerações futuras. Eu não quero ser cúmplice dos crimes económicos cometidos. 12.ª Sócrates parece um aluno preguiçoso que depois de ter reprovado diz aos pais que a culpa foi dos colegas, dos professores, do horário das aulas, do calor, do companheiro de carteira que não o deixou copiar sem se lembrar de olhar para o espelho...
11.ª Imaginemos que havia uma loucura colectiva e Sócrates (o diabo seja cego e surdo) ganhava as eleições sem maioria. O que aconteceria ao país, pois no seu perfeito juízo nenhum político aceitaria coligar-se com alguém arrogante que nunca diz a verdade? Ficaríamos tão mal como estamos agora.
10.ª Instaurou em Portugal um regime em que a classe política enriquece às custas do Estado e das suas empresas públicas. Há administradores de empresas do estado em falência técnica que ganham 14 mil euros por irem a uma reunião mensal. Já para não falar nos assessores que ganham mais que os ministros...
9.ª Conseguiu que o défice da contas públicas em 2010 fosse o maior de sempre (em democracia), atingindo os 9,1%, e ainda considera que governou bem. O que seria de uma família que todos os meses tivesse 2000 euros de rendimento e gastasse 2182? É o que está a acontecer com Portugal.
8.ª Tirou o "abono de família" ao trabalhadores numa época de baixa natalidade, para um dos seus ministros assinar um despacho em que autorizava uma transferência de 70 mil euros para a conta da esposa (esse ministro foi premiado como encabeçando a lista do PS num dos distritos).
7.ª Sócrates mentiu:
a) quando disse que não aumentaria a idade da reforma e aumentou;
b) quando declarou que não aumentava os impostos e aumentou;
c) quando disse que não governaria com o FMI e agora candidata-se para o fazer;
d) quando disse que era engenheiro antes de concluir o curso, o que demonstra uma enorme falta de carácter...
e) quando disse que ia criar 150 mil empregos e criou 620 mil desempregados, sem contar com os que estão nas Novas Oportunidades.
6.ª Insistiu em impor o TGV, mesmo com todos os estudos a revelarem que seria um desastre financeiro e mesmo depois do Espanhóis o terem suspenso. Agora, a UE veio cancelá-lo e o Estado vai ter de indemnizar a empresa de Jorge Coelho, a quem adjudicaram a obra... (não seria o objectivo?)
5.ª Decidiu fazer um novo aeroporto na Ota, comprou os terrenos e só depois é que encomendou os estudos que provaram que era uma péssima escolha. Mudou de ideias, decidiu construí-lo em Alcochete e os contribuintes indemnizaram aqueles que supostamente teriam sido lesados pelo premeditado anúncio.
4.ª Há menos de 5 anos renovaram as escolas EB 1 (ex-primárias), construíram refeitórios, colocaram caixilharia em alumínio, substituíram telhados e pintaram, mas há 2 anos começaram a construir centros escolares novos, abandonando as escolas intervencionadas, o que revela que não há quem planeie nem há controlo nos gastos públicos.
3.ª É um roubo colocar portagens em estradas do norte sem alternativas, obrigando quem trabalha a pagar, por vezes, 1 euro para circular num troço de 5 km;
2.ª Não gostei que tivessem subido IVA de 19% para 23%, prejudicando o crescimento económico;
1.ª Não gosto que me roubem o salário;

terça-feira, 3 de maio de 2011

Razões para não votar no partido de Sócrates

Todos os dias até às eleições vou apresentar razões para não votar em Sócrates:
15.ª No passado fim-de-semana, numa acção de pré-campanha paga com dinheiros públicos, Sócrates perguntou à oposição, num acto de esquizofrenia política , “onde queria gastar o dinheiro”, como se ainda houvesse dinheiro para gastar… Talvez viva noutro país e não saiba que está cá o FMI para tentar evitar a bancarrota, porque temos um governo sem ministro das finanças para lhe dizer que o Primeiro-Ministro gastou todo o dinheiro que havia e não havia, obrigando o país a pagar juros incomportáveis nas próximas décadas. Lembro-me do (ex-)ministro das finanças (agora desaparecido) ter dito que se os juros da dívida pública chegassem aos 7% se devia pedir ajuda (e Sócrates só a pediu quando os juros chegaram aos 11%) e de ter anunciado que só havia dinheiro até ao fim de Maio (e agora Sócrates pergunta à oposição “onde quer gastar o dinheiro?”) . Se eu fosse um dos jornalistas que lá estava teria feito esta pergunta: “Que dinheiro, Sr. Engenheiro?”
14.ª Agora diz-se que tem de haver união entre os partidos para salvar o país, branqueando e incluindo num governo o responsável pela destruição económica de Portugal. Seria como convidar Oliveira Costa para ajudar a salvar o BPN.
13.ª Sócrates tem de ser responsabilizado criminal e eleitoralmente por ter levado o país à falência e ter contraído dívidas a juros impossíveis de pagar nas gerações futuras. Eu não quero ser cúmplice dos crimes económicos cometidos. 12.ª Sócrates parece um aluno preguiçoso que depois de ter reprovado diz aos pais que a culpa foi dos colegas, dos professores, do horário das aulas, do calor, do companheiro de carteira que não o deixou copiar sem se lembrar de olhar para o espelho...
11.ª Imaginemos que havia uma loucura colectiva e Sócrates (o diabo seja cego e surdo) ganhava as eleições sem maioria. O que aconteceria ao país, pois no seu perfeito juízo nenhum político aceitaria coligar-se com alguém arrogante que nunca diz a verdade? Ficaríamos tão mal como estamos agora.
10.ª Instaurou em Portugal um regime em que a classe política enriquece às custas do Estado e das suas empresas públicas. Há administradores de empresas do estado em falência técnica que ganham 14 mil euros por irem a uma reunião mensal. Já para não falar nos assessores que ganham mais que os ministros...
9.ª Conseguiu que o défice da contas públicas em 2010 fosse o maior de sempre (em democracia), atingindo os 9,1%, e ainda considera que governou bem. O que seria de uma família que todos os meses tivesse 2000 euros de rendimento e gastasse 2182? É o que está a acontecer com Portugal.
8.ª Tirou o "abono de família" ao trabalhadores numa época de baixa natalidade, para um dos seus ministros assinar um despacho em que autorizava uma transferência de 70 mil euros para a conta da esposa (esse ministro foi premiado como encabeçando a lista do PS num dos distritos).
7.ª Sócrates mentiu:
a) quando disse que não aumentaria a idade da reforma e aumentou;
b) quando declarou que não aumentava os impostos e aumentou;
c) quando disse que não governaria com o FMI e agora candidata-se para o fazer;
d) quando disse que era engenheiro antes de concluir o curso, o que demonstra uma enorme falta de carácter...
e) quando disse que ia criar 150 mil empregos e criou 620 mil desempregados, sem contar com os que estão nas Novas Oportunidades.
6.ª Insistiu em impor o TGV, mesmo com todos os estudos a revelarem que seria um desastre financeiro e mesmo depois do Espanhóis o terem suspenso. Agora, a UE veio cancelá-lo e o Estado vai ter de indeminizar a empresa de Jorge Coelho, a quem adjudicaram a obra... (não seria o objectivo?)
5.ª Decidiu fazer um novo aeroporto na Ota, comprou os terrenos e só depois é que encomendou os estudos que provaram que era uma péssima escolha. Mudou de ideias, decidiu construí-lo em Alcochete e os contribuintes indemnizaram aqueles que supostamente teriam sido lesados pelo premeditado anúncio.
4.ª Há menos de 5 anos renovaram as escolas EB 1 (ex-primárias), construíram refeitórios, colocaram caixilharia em alumínio, substituíram telhados e pintaram, mas há 2 anos começaram a construir centros escolares novos, abandonando as escolas intervencionadas, o que revela que não há quem planeie nem há controlo nos gastos públicos.
3.ª É um roubo colocar portagens em estradas do norte sem alternativas, obrigando quem trabalha a pagar, por vezes, 1 euro para circular num troço de 5 km;
2.ª Não gostei que tivessem subido IVA de 19% para 23%, prejudicando o crescimento económico;
1.ª Não gosto que me roubem o salário;

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

HISTÓRIA DE PORTUGAL MUITO CONDENSADA

Tudo começou com um tal Henriques que não se dava bem com a mãe
E acabou por se vingar na pandilha de mauritanos
que vivia do outro lado do Tejo.

Para piorar ainda mais as coisas, decidiu casar com uma espanhola qualquer
e não teve muito tempo para lhe desfrutar do salero
porque a tipa apanhou uma camada de peste negra e morreu.

Pouco tempo depois, o fulano, que por acaso era rei,
bateu também as botas e foi desta para melhor.

Para a coisa não ficar completamente entregue à bicharada,
apareceu um tal João que, ajudado por um amigo de longa data
que era afoito para a porrada, conseguiu pôr os espanhóis a enformar pão
e ainda arranjou uns trocos para comprar uns barcos ao filho
que era dado aos desportos náuticos.
De tal maneira que decidiu pôr os barcos a render
e inaugurou o primeiro cruzeiro marítimo entre Lisboa e o Japão
com escalas no Funchal, Salvador, Luanda, Lourenço Marques, Ormuz,
Calecute, Malaca, Timor e Macau.


Quando a coisa deu para o torto,
ficou nas lonas só com um pacote de pimenta para recordação
e resolveu ir afogar as mágoas,
provocando a malta de Alcácer-Quibir para uma cena de estalo.

Felizmente, tinha um primo, o Filipe, que não se importou
de tomar conta do estaminé até chegar outro João
que enriqueceu com o pilim que uma tia lhe mandava do Brasil
e acabou por gastar tudo em conventos e aquedutos.

Com conventos a mais e dinheiro menos,
as coisas lá se iam aguentando até começar tudo a abanar
numa manhã de Novembro.

Muita coisa se partiu. Mas sem gravidade porque, passado pouco tempo,
já estava tudo arranjado outra vez,
graças a um mânfio chamado Sebastião que tinha jeito para o bricolage
e não era mau tipo apesar das perucas um bocado amaricadas.


Foi por essa altura que o Napoleão bateu à porta a perguntar
se podia ficar com isto. Levou com os pés dos ingleses que queriam o mesmo.
Outro João tinha dois filhos e queria pôr o Pedro a brincar com o irmão mais novo, o Miguel,
mas este teve uma crise de ciúmes e tratou de armar confusão
que só acabou quando levou um valente puxão de orelhas do mano
que já ia a caminho do Brasil para tratar de uns negócios.

A malta começou a votar mas as coisas não melhoraram grande coisa
E foi por isso que um Carlos anafado levou um tiro nos coiratos
quando passeava de carroça pelo Terreiro do Paço.


O pessoal assustou-se com o barulho, escondeu-se num buraco e vieram os republicanos que meteram isto numa guerra onde ninguém nos queria.
Na Flandres levámos tiros que fartou
disparados por alemães. Ao intervalo, já perdíamos por muitos
mas o desafio não chegou ao fim porque uma imagem vestida de branco
apareceu a flutuar por cima de uma azinheira
e três pastores deram primeiro em doidos, depois em mortos
e mais tarde em beatos.

Se não fosse por um velhote das Beiras, a confusão tinha continuado
mas não continuou e Angola continuava a ser nossa
mesmo que andassem para aí a espalhar boatos.

Comunistas dum camandro!
Tanto insistiram que o velhote se mandou do cadeirão abaixo
e houve rebaldaria tamanha que foi preciso pôr um chaimite
e um molho cravos em cima do assunto.
Depois parece que houve um Mário qualquer que assinou um papel
que nos pôs na Europa e ainda teve tempo para transformar uma lixeira
numa exposição mundial e mamar uma seca da Grécia na final do futebol.

E o Cavaco ?
O Cavaco foi com o Pai Natal e o palhaço no comboio ao circo...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

RTP - CONTRA-INFORMAÇÃO

Já tenho saudades! É um acto de censura acabar com este programa!
RTP - CONTRA-INFORMAÇÃO